A Associação Comunitária Monte Azul foi fundada por um grupo de pessoas que se dedicaram e trabalharam para transformar a realidade, transformando-se a si mesmas.
Conheça nossos fundadores!
Pedagoga Waldorf, Ute veio para o Brasil pela primeira vez em 1965, para fazer um trabalho social voluntário em uma favela em Londrina (PR), durante 2 anos.
Em 1975, Ute retornou ao Brasil para trabalhar como professora na Escola Waldorf Rudolf Steiner, em São Paulo. Mobilizada pela pergunta “Tem algo pra dar?”, feita por uma criança da favela do bairro Jardim Monte Azul onde morava, Ute iniciou um trabalho em sua casa, reunindo crianças da favela e alunos da escola. Eram as “tardes recreativas”, as sementes da Associação Comunitária Monte Azul, fundada a partir da motivação de Ute de criar pontes entre realidades sociais diferentes, como um caminho possível para melhorar o mundo.
Ute trabalha para o desenvolvimento e fortalecimento da Associação desde sua fundação. Atuou em diversas atividades de gestão e de articulação, além de promover e participar de ações e eventos nos quais dissemina o trabalho inspirador da Associação, mantendo a chama acesa e irradiando o impulso Monte Azul de transformação individual e social.
Ute é presidente da Sociedade Antroposófica no Brasil, Conselheira de projetos do Instituto Mahle e Conselheira do Comitê Parlamentar pela Cultura de Paz em São Paulo. É fundadora do Fórum pela Humanização do Social, da Aliança pela Infância no Brasil e da Alliance for Childhood no Japão.
Organizadora das publicações Monte Azul, também tem trabalhos publicados em português, alemão, inglês e espanhol, incluindo livros, relatos, material didático, ensaios e e-books.
Dá palestras sobre o trabalho da Associação Comunitária Monte Azul, pedagogia, antroposofia e questão social em diversos estados do Brasil, na Europa, Estados Unidos, Japão, Coréia e Nova Zelândia.
Ute já fez parte do Grupo de Metas (antigo grupo gestor da Associação) e do Conselho Estratégico de Desenvolvimento.
Pedagoga, arte-educadora, artista plástica e violinista, Renate veio para o Brasil em 1974 para trabalhar na área social/cultural da empresa Giroflex (fábrica de cadeiras e poltronas), onde conheceu Paulo Roberto Ignacio, com quem se casou.
Foi o pai de Renate, que havia conhecido Ute Craemer na Escola Waldorf Rudolf Steiner em São Paulo, quem fez a ponte entre as duas. Pela afinidade de ideais com Ute e pelo impulso social, Renate e Paulo se juntaram ao grupo que fundou a Associação Comunitária Monte Azul, em 1979.
Nesse mesmo ano, Renate iniciou atividades para crianças da comunidade Monte Azul e suas mães, tendo como base a Pedagogia Waldorf. De 1982 a 1993, atuou como coordenadora pedagógica dos programas de Educação Infantil da Associação. Desenvolveu também atividades de administração financeira, fez parte do Grupo de Metas e também atuou na área de Desenvolvimento Institucional.
Na década de 1980, participou do Movimento de Luta por Creches e do Movimento de Creches Conveniadas, que se transformou na Associação dos Movimentos e Entidades Sociais Conveniadas de São Paulo.
Ela é autora dos livros – “Criança Querida – O dia-a-dia da Educação Infantil” e “Criança Querida – Aprendendo a andar, aprendendo a confiar” – e coautora do livro “Transformar é Possível”. Renate também é Conselheira da Aliança pela Infância e representa a Associação Comunitária Monte Azul na Rede Nacional Primeira Infância – RNPI.
Foi Coordenadora da Escola de Música de 2012 a 2019, desde 2017 compõe o Conselho Estratégico de Desenvolvimento e é a atual Presidente da Associação.
“Seu” Paulo foi marceneiro e trabalhou na indústria por mais de 20 anos, adquirindo grande experiência não somente na sua profissão, como também nas relações humanas. Com Renate, juntou-se ao grupo que fundou a Associação, sendo um de seus primeiros colaboradores. Criou a primeira oficina da Associação, a marcenaria, no Núcleo Monte Azul, ainda em 1979. Participou do Seminário de Pedagogia Waldorf e formou-se instrutor de marcenaria pelo SENAI.
Negro e vindo de uma família humilde, era exemplo para os jovens da comunidade Monte Azul. Aos poucos, sua atuação com a juventude foi se estendendo também para a comunidade, ajudando-a a se organizar e atuando na mediação de conflitos. Nas décadas de 1990 e 2000, participou da comissão de moradores e liderou o projeto de urbanização da favela (que começou em 1993 e finalizou em 2012), tendo um papel fundamental na articulação com a Prefeitura.
Implementou a marcenaria no Núcleo Horizonte Azul, em 1995, e participou por muitos anos da coordenação desse núcleo. Também foi presidente da Associação no início dos anos 1990, atuou como Conselheiro do Grupo de Metas, ao lado de Ute, e no Conselho de Administração.
Os caminhos de Cido e Ute se cruzaram pela primeira vez em Londrina – PR, em 1965. O garoto, que tinha entre 11 e 12 anos, morava em um bairro muito humilde, onde Ute foi trabalhar como voluntária. Se conheceram e ficaram amigos e, quando Ute voltou para a Alemanha, continuaram o contato por cartas.
O reencontro aconteceu mais de 10 anos depois, quando Ute já trabalhava como professora em São Paulo. Cido teve a oportunidade de se mudar para a cidade e morou na casa dela por um tempo. Ele estudava e trabalhava e, às quartas-feiras, seu dia de folga, atuava como voluntário, realizando atividades com as crianças na casa de Ute. Com Ute, Renate e Paulo, fundou a Associação.
Fez uma formação de educador e também cursos de cozinheiro e de dança clássica. Cido trabalhou 21 anos como educador de crianças pequenas e adolescentes na Associação e, desde o início, desenvolveu, também, atividades de teatro. Em meados do ano 2000, aposentado, começou a trabalhar com o Grupo de Teatro Monte Azul, dirigindo e dando aulas. Atualmente, trabalha como agente cultural com o Grupo de Teatro e também atua voluntariamente na Associação.